Ela visa consciencializar as pessoas sobre a importância do cuidado com a saúde mental.

Assim, durante o mês, as pessoas são incentivadas a fazerem reflexões sobre a própria vida, as suas relações, o seu passado e como lidam com o mundo à sua volta, por exemplo.

Além disso, o objetivo consiste também, em quebrar tabus a respeito de transtornos e doenças mentais, incentivando o processo de auto-conhecimento e a procura por profissionais qualificados.

Vamos perceber melhor sobre a campanha Janeiro Branco e a saúde mental? Continue a leitura deste artigo e verifique sinais de alerta e dicas de cuidados.

Campanha Janeiro Branco

A campanha Janeiro Branco foi criada em 2014, por um grupo de psicólogas e de psicólogos.

O objetivo, desde a sua criação, era o de informar e consciencializar as pessoas sobre o tema da saúde mental.

Mas por que foi janeiro o mês escolhido?

A escolha do mês não foi por acaso. A ideia do grupo baseou-se na ideia de que, como a mudança de ano é um período em que as pessoas entram num movimento espontâneo de avaliação das suas próprias vidas e, janeiro, sendo o primeiro mês do ano, é um mês terapêutico por natureza.

Assim, a campanha começou em 2014 e seguiu pelos anos seguintes, ganhando, portanto, ainda mais notoriedade.

Com isso, destacam-se durante o mês, palestras, dinâmicas de grupo e intervenções urbanas em nome da Saúde Mental, em espaços públicos e privados.

Nesse sentido, o Janeiro Branco trabalha firme e criativamente para ampliar a consciência, despertar, educar e desenvolver as pessoas em relação a como cuidar, proteger e gerir a saúde mental. Vamos perceber melhor?

Saúde mental

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é “um estado de bem-estar mental que permite às pessoas lidar com os momentos stressantes da vida, desenvolver todas as suas habilidades, aprender e trabalhar bem e contribuir para a melhoria da sua comunidade”.

O bem-estar de uma pessoa está intrinsecamente ligado a uma série de condições fundamentais, que vão muito além do aspeto exclusivamente psicológico.

Além dos fatores psicológicos, os biológicos, os sociais, o abuso de substâncias, e a genética são alguns outros que podem tornar as pessoas mais vulneráveis ​​a certas condições de saúde mental.

Portugal é o segundo país com mais casos psiquiátricos e o quinto com mais depressões na União Europeia, sendo que parte das pessoas que sofrem com estes problemas não procuram tratamento adequado.

Esses números agravaram a partir de 2020, durante a pandemia da Covid-19, que foi marcada por mortes, luto, encerramento de espaços coletivos, isolamento social e forte crise financeira.

Tudo isso mexeu com a rotina e com os sentimentos dos portugueses, afetando a saúde mental de muita gente.

As consequências são desde stress, irritabilidade e fobias, até questões mais severas, como a ansiedade, a depressão e o pânico.

Felizmente, o número de procura por atendimento psicológico ou psiquiátrico também aumentou.

Porém, ainda é elevado o número de pessoas que só se preocupam com a sua saúde mental quando já estão mentalmente doentes. E outras, ainda, que vivem com o problema sem procurar ajuda.

Por isso, é de extrema importância colocar o assunto em calha, para que cada vez mais pessoas procurem auxílio profissional na questão psicológica.

Sinais de alerta para a saúde mental

Alguns transtornos de saúde mental têm sintomas facilmente confundidos com simples efeitos de uma vida agitada, o que faz com muita gente não perceba ou não dê a atenção necessária.

Os sintomas podem ser físicos ou emocionais. Abaixo, listamos alguns deles para ficar atento: