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Síndrome de Burnout: o que é e quais os sintomas?

Sabe aquela sensação de cansaço e profundo stress que surge perante tantas solicitações, cobranças e exigências no trabalho? Cuidado! Os sintomas, muitas vezes subestimados, podem indicar o Síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional. A acumulação de stress e tensão no trabalho, gera a condição caracterizada pelo desgaste emocional. É mais frequente em profissionais que lidam com pressão e responsabilidade constante. No artigo de hoje, vai entender um pouco mais sobre o assunto, como quais os sintomas do Síndrome de Burnout, consequências, diagnóstico, tratamento, além de dicas para promover a prevenção.

O que é o Síndrome de Burnout?

O Síndrome de Burnout é um distúrbio emocional que surge perante uma rotina de trabalho desgastante, stressante e cansativa. Foi citada, pela primeira vez, na área da saúde, na década de 1970, quando um psicólogo norte-americano, Freudenberger, descreveu os sintomas que ele e alguns dos seus colegas manifestavam. Foi a partir daí que vários estudos começaram a ser realizados. Desde janeiro de 2022, após a inclusão na Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Síndrome passou a ser considerada doença ocupacional. Como já citado, a principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho e toda a pressão a que está sujeito.

Quais os sintomas do Síndrome de Burnout?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, os principais indícios do Síndrome de Burnout são:

  • Sentimento de exaustão ou esgotamento de energia;
  • Aumento do distanciamento mental do próprio trabalho;
  • Sentimentos de negativismo relacionados à função que desempenha. Podem ser manifestados outros sintomas, tais como:
  • Sensação constante de negatividade;
  • Cansaço físico e mental;
  • Falta de vontade para realizar atividades sociais ou estar com outras pessoas;
  • Dificuldade de concentração;
  • Falta de energia para manter hábitos saudáveis;
  • Sentimento de incompetência;
  • Colocar as necessidades dos outros acima das próprias;
  • Alterações repentinas de humor;
  • Isolamento;
  • Ansiedade;
  • Redução da eficácia profissional. Embora os sintomas mais comuns sejam psicológicos, o Síndrome de Burnout também pode ser manifestado com dores de cabeça, palpitações, tonturas, noites mal dormidas e dores musculares.

    Quais as profissões mais afetadas?

    Profissionais que lidam com uma maior pressão, responsabilidade e elevada exigência na apresentação de resultados são mais suscetíveis ao Síndrome de Burnout. É o caso, por exemplo, de professores, policias, profissionais de saúde, publicitários, telemarketing e bombeiros. Pessoas consideradas workaholics, ou seja, viciadas em trabalho, também costumam sofrer de Burnout.

    Principais complicações

    Quando o Síndrome de Burnout não recebe a devida importância e não é tratado, podem surgir algumas complicações.  Devido ao desgaste mental, a pessoa pode ter crises de ansiedade e até ficar depressiva. Além disso, o risco de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão, dores musculares e dor de cabeça são maiores. Ou seja quando não tratada, pode comprometer as mais diversas áreas da vida, e não só a laboral, como também a física, social e familiar.

    Como obter o diagnóstico?

    O diagnóstico do Síndrome de Burnout é feito a partir da manifestação dos sintomas e do desejo do indivíduo de procurar ajuda, sendo feito por um profissional especialista (psiquiatra ou psicólogo), após a análise clínica e histórico do paciente. Muitas vezes, a própria pessoa não consegue perceber os sintomas do Síndrome de Burnout em si própria, por isso a importância da família e amigos para ajudá-la a reconhecer os sinais de que precisa de ajuda.

    Dicas para evitar o Síndrome

    Antes mesmo de os sintomas começarem a aparecer, é importante focar em estratégias de prevenção, tais como:

  • Não levar trabalho para casa;
  • Definir tempo de trabalhar e tempo de lazer;
  • Fazer atividades que goste e que permitam fugir da rotina diária;
  • Evitar contacto com pessoas negativas;
  • Socializar;
  • Saber dizer não;
  • Conversar com alguém da sua confiança sobre o que sente.

    Existe tratamento para o Burnout?

    O tratamento deve ser iniciado, assim que percebidos os sintomas e diagnosticada a condição, com objetivo de que mais complicações sejam prevenidas. Além da reorganização da rotina e prioridades, sessões de terapia costumam ser indicadas pelo psicólogo para ajudar o paciente a lidar com o stress e saber se posicionar perante tais situações, além de melhorar a sua autoconfiança e autoestima. Em alguns casos, além da terapia, o tratamento também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos). As dicas de prevenção também valem para o tratamento, portanto, exercício físico e atividades que aliviem o stress podem ajudar a controlar os sintomas. Em algumas situações, o afastamento do trabalho por um determinado período pode ser o recomendado.

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